No mês em que as aulas terminam e as férias já se vislumbram, dei comigo a pensar que este ciclo de vida em que vivemos não é mais do que isso mesmo, as voltas que a terra dá em torno de si própria e do sol.
Em março escolhemos, uma vez mais, sublinhar o papel da mulher. Não porque precisem, mas porque merecem. E como merecem! No dia 8 deste mês celebra-se o Dia Internacional da Mulher.
A seguir àquele que parece ser o maior mês do ano, que demora muito tempo a passar, porque tem cinco segundas-feiras, está frio e chuva, não tem feriados e os gastos do Natal fazem-no parecer ainda maior, chega o mais mês mais curto.
Voltamos, renovados, para um novo ano. Como eu costumo dizer: “Se não sabes por onde recomeçar, começa por dentro.”
Escrevo este editorial no Dia Mundial do Sorriso. Há quem diga que estes últimos anos têm sido de felicidade adiada. Ou, que eramos felizes e não sabíamos. Primeiro, veio a pandemia, depois a guerra, agora a recessão económica.
Na reentrada após o merecido descanso apetece-me trazer o tema da sustentabilidade. Sustentabilidade de recursos. De todas as categorias de recursos. Da energia, da água, da alimentação, do ser humano.
Às vezes custa-nos parar. Não digo abrandar, digo mesmo parar. Permitir-nos não fazer nada. Sem peso na consciência, sem sentir que estamos a desperdiçar tempo.
Em junho sinto que já começamos a fugir à rotina. Os congressos multiplicam-se procurando o bom tempo e aquele pressing final antes das férias, os dias ficam maiores e rendem mais, e os feriados abundam. Por mim, não me importava que alguns meses do ano fossem como junho.
Maio é o mês da mãe, das flores, de Maria e dos amores. Sempre gos- tei muito deste mês. Pelas razões anteriores, mas também porque é neste mês que comemoro o aniversário de três mulheres fundamentais na minha vida pessoal e profissional.
Abril é o mês da liberdade, da renovação e da esperança, por excelência. No mês em que se celebra a Páscoa e se renovam, qual folha em branco, as intenções e o propósito de cada um de nós, enquanto seres com livre-arbítrio, continuamos a assistir a atos desumanos sem qualquer arre- pendimento ou compaixão.